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Foto do escritorRenata Gonçalves

Reflexão: Por que Escolher a Psicologia como Profissão?

Esse artigo fala sobre minha vivência e reflexão: por que escolher a psicologia como profissão. Ao olhar esse site até parece que eu sabia qual profissão seguir, mas não foi tão simples.





Na época eu estava perdida com tantas opções. Aos 17 anos as duvidas atrapalhavam por conta da pressão de ter uma escolha profissional.

Atualmente, acredito que entrar em algum trabalho que ajude a lidar com responsabilidades (horários, dinheiro, publico etc.) seja interessante junto desse processo de escolha profissional.


Na época, havia uma pressão do ambiente para escolher a carreira de Direito. Já começa aí, que isso não veio da minha cabeça.

Me formei em escola pública e tive a necessidade de fazer cursinho pré vestibular.

Em um belo dia uma colega derrubou a revista Guia do Estudante que ao cair avistei a página sobre psicologia e profissão, lembro de ter me despertado interesse. Lembrando que em 2007 a internet não tinha tanta potência, busquei saber sobre a profissão do psicólogo através de muita leitura.


Ah! antes que eu esqueça, prestei vestibular para Direito duas vezes e não passei, fiquei na lista de espera e por ser um curso concorrido era difícil alguém desistir. Na época foi extremamente frustrante e desanimador.


Na época tinha de entrar na faculdade aos 18 anos e por conta desses tropeços entrei 2 anos depois, porém foi ótimo, porque eu estava um pouco mais segura com a minha escolha. Tive maturidade de entender que o diferencial estava naquilo que fazia sentido para mim, e não tinha a ver com agradar alguém ou estar dentro da faculdade aos 18 anos só para cumprir a regra.


Psicologa Renata segurando o canudo do diploma de psicologia

Quando pensei em postar esse artigo me perguntaram se realmente eu iria colocar em meu site profissional, sobre algumas coisas não darem certo durante minha jornada de escolha profissional.

Eu pensei qual seria o problema em mencionar que fiquei perdida diante de tantas opções, fiquei angustiada e me sentindo pressionada a ter uma profissão, fiquei chateada por não passar em Direito. Resumido, porém essa é a verdade.


Na vida a gente erra, cansa, se frustra, faz escolhas sob pressão, fica de saco cheio, faz escolhas equivocadas, se arrepende e depois volta, retoma, repensa e por aí vai.

Fora das mídias sociais a gente tropeça bastante nos obstáculos da vida, na internet é possível selecionar o que queremos que os outros leiam, ainda assim, não estamos isentos de errar.


Na época havia uma grande questão: Psicologia não tem matemática, UHU!!!

Era uma das minhas maiores dificuldades, ainda é. Pobre estudante, estatística no primeiro semestre abriu com chave de ouro a porta da angustia, porém, sobrevivi.

E os números aparecem durante a jornada academica, principalmente, para quem gosta de testes psicológicos.

E claro, matemática é importante, pois devemos aprender a lidar com o dinheiro.

Hoje dou risada, mas na época era apavorante. As coisas podem perder a força e ter significados diferentes, basta revisitar um pouco as vivencias.


Durante a faculdade de psicologia haviam matérias que eu não gostava, mas tinha que estudar. Provas, pessoas que não faziam o trabalho em grupo, apresentação, tudo na mesma semana. Aquela vibe acadêmica.

Após a graduação e atuando na área, posso afirmar, escolher o que gosta não diz respeito a ser tudo “lindo e perfeito” e sem exaltações. Pelo contrário, escolher o que gosta também é se comprometer e se dedicar com obrigações necessárias e fazer coisas que não gosta. De modo geral, na vida é assim também.


Na jornada acadêmica, conheci várias linhas teóricas, inclusive a psicanálise (não é uma abordagem da psicologia). Adorava aplicar os testes psicológicos e aprender sobre elaboração de laudos técnicos.

Os estágios no final do curso eram corridos e exaustivos. Visitas interessantes em instituições como: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), presídio, RH (Recursos Humanos) das empresas, hospital psiquiátrico, atendimento na clinica-escola etc.





Atento sobre alguns bordões associados a profissão do psicólogo:

Psicólogo é para louco;

Pretendo fazer psicologia por hobby ou para me conhecer melhor;

Psicologia por amor;

Vou ser psicólogo para fazer o bem, etc.


Por favor, revisem esses conceitos. Vai além desses bordões de que o psicólogo faz o bem. Desculpem se soa grosseiro, mas o psicólogo não paga os boletos com abraço ou apenas por amor a profissão. Claro que auxiliamos as pessoas, passamos a ter um papel importante na vida do paciente e para a sociedade, temos que gostar do que fazemos, porém não esqueçam que é um trabalho que merece ser valorizado e remunerado.

Pretende seguir a área da psicologia e gosta de ler?

Se sua resposta for sim, ótimo, o curso demanda muita leitura e, depois também.

Pesquisem, atualmente é possível encontrar aulas gratuitas, diversos blogs com artigos interessantes de profissionais maravilhosos. É uma baita ajuda para nos direcionar se queremos ou não dar um passo para a graduação de psicologia.

Estou atuando na area desde quando me formei e posso afirmar que foi a melhor escolha que fiz, todas as profissões tem suas dificuldades, a diferença pode estar no quanto você está disposto a investir com a sua persistência.

Psicóloga Renata Gonçalves – CRP 06/122453






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Psicóloga Responsável

Renata Gonçalves da Silva

CRP-SP 06/122453

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